Tecnologia PWM e Seleção de Pontas de Pulverização

  • 15/08/2025
(Foto: Reprodução)
Crédito: Divulgação A tecnologia de Pulse Width Modulation (PWM) controla a vazão de cada ponta por meio de uma válvula solenóide que se abre e fecha várias vezes por segundo, mantendo a pressão constante na linha de pulverização e garantindo qualidade uniforme do jato independentemente da velocidade do implemento. Em vez de ajustar a pressão para variar a vazão, o PWM regula o duty cycle (porcentagem de tempo em que o bico fica aberto), permitindo que o operador defina a vazão desejada eletronicamente sem alterar a qualidade do espectro de gotas. Crédito: Divulgação O que é Duty Cycle? O termo duty cycle (ou ciclo de trabalho) refere-se à fração de tempo em que um sistema ou componente permanece ativo em relação ao seu período total de operação. Em pulverizadores que utilizam a tecnologia PWM (Pulse Width Modulation), o duty cycle indica a porcentagem do tempo em que a ponta de pulverização está aberta (liberando calda) durante cada ciclo de comando elétrico. Como Funciona no PWM: Período Total: corresponde ao intervalo de tempo entre dois pulsos consecutivos da válvula solenóide. Tempo Ativo (on): duração em que a válvula fica aberta, permitindo o fluxo de calda. Tempo Inativo (off): intervalo em que a válvula está fechada, interrompendo o fluxo. Vantagens do PWM em Pulverizadores Agrícolas Pressão constante Mantém diâmetro mediano volumétrico (DV0,5) estável, evitando fragmentação de gotas quando a velocidade varia 2. Flexibilidade de velocidade Ajuste automático do duty cycle compensa mudanças em velocidade de percurso, sem alterar pressão ou recircular hidráulica. 3. Seção e compensação de curva Permite desligar ou reduzir fluxo em seções internas da barra em curvas, garantindo deposição homogênea no campo. Crédito: Divulgação Incompatibilidade entre Indução de Ar e PWM A combinação de pontas de pulverização de indução de ar com sistemas de modulação por largura de pulso (PWM) tem sido tema de debate na literatura técnica devido aos benefícios e desafios operacionais envolvidos. 1. Interrupção do Fluxo: O ciclo on/off do PWM gera flutuações de pressão que prejudicam o efeito Venturi necessário para induzir ar, resultando em gotas irregulares e maior deriva. 2. Formação Instável de Gotas: A aspiração de ar torna-se inconsistente durante os pulsos, comprometendo a uniformidade do espectro de gotas aeradas. 3. Variação Local de Pressão: A rápida comutação das válvulas PWM causa quedas instantâneas de pressão, reduzindo a eficiência da câmara de indução de ar e alterando o padrão de pulverização. Crédito: Divulgação Critérios para Seleção de Pontas em Sistemas PWM Para sistemas PWM, a seleção de pontas requer atenção a quatro fatores principais: 1. Volume de calda desejado (L/ha) 2. Velocidade média de operação (km/h) 3. Faixa de pressão ótima para a ponta (bar) 4. Tipo de espectro de gotas necessário (categorização ISO) Siga estes passos: ● Consulte uma tabela de vazão × pressão × velocidade para determinar, em 100% de duty cycle, qual bico atende à vazão desejada. ● Verifique a faixa de pressão de trabalho recomendada pelo fabricante para garantir padrão de gota estável. ● Selecione a ponta com espectro adequado conforme o alvo e condições ambientais. Por que Multiplicar o Tamanho da Ponta por 1,5X? Em sistemas PWM, recomenda-se usar uma ponta numericamente 1,5X maior do que em aplicação convencional para garantir duty cycles ideais (geralmente 60–80%) e evitar ciclos extremados de on/off. ● Explicação: Ao escolher uma ponta maior, a vazão máxima do orifício aumenta 1,5X, reduzindo a necessidade de operar em duty cycles muito altos ou muito baixos. Isso proporciona: ● Duty cycle intermediária (evita 90%), o que melhora a consistência do padrão de pulverização. ● Maior margem para compensação de velocidade e pressão sem perder a formação adequada do leque de spray. Conclusão A tecnologia PWM oferece controle preciso de vazão mantendo qualidade constante das gotas, beneficiando coberturas homogêneas e redução de deriva em variações de velocidade. Para otimizar seu uso, escolha pontas compatíveis considerando volume, velocidade, pressão e espectro de gotas, aplicando o fator de correção de 1,5X no tamanho do orifício. Essa prática assegura duty cycles intermediários, melhora a uniformidade do spray e maximiza a eficiência operacionalAqui está o artigo com a inclusão das pontas de pulverização ideais para o sistema PWM: Crédito: Divulgação Pontas de Pulverização Ideais para Sistemas PWM Conheça algumas pontas de pulverização Magnojet que são ideais para sistemas PWM: ● MUG-SI: Ideal para herbicidas pré e pós-emergentes sistêmicos. Classificação de gotas ultra grossas, oferece aplicação precisa e segura, reduzindo significativamente o risco de deriva. Construção com núcleo em cerâmica alumina 99% garante durabilidade excepcional e melhor uniformidade do jato. Produz jato plano com ângulo de abertura de 110° com inclinação de 30°, permitindo posicioná-las todas para frente, todas para trás ou de forma alternada na barra. Faixa de desempenho ideal entre 30 e 60 PSI. Maior segurança em aplicações próximas a culturas sensíveis/áreas de bordadura. ● APS: Ponta de cerâmica de alta durabilidade e resistência ao desgaste por abrasão. O pré-orifício mantém o equilíbrio das pressões internas, com melhores desempenhos entre 15 e 60 PSI. Produz jato plano com ângulos de abertura de 30° ou 60°. Indicado para controle de plantas daninhas na fase de pós-emergência inicial e sistemas de pulverização seletivas ou localizadas. ● MFC: Ponta de cerâmica de alta durabilidade e resistência ao desgaste por abrasão. Produz jato cônico cheio com ângulo de abertura de 50°. O orifício de saída cerâmico assegura boa padronização e distribuição das gotas no alvo e reduz os índices de entupimento. ● AD: Ponta de cerâmica de alta durabilidade e resistência ao desgaste por abrasão. O pré-orifício mantém o equilíbrio das pressões internas, com melhores desempenhos entre 15 e 60 PSI. Produz jato plano com ângulo de abertura de 110°. O orifício de saída cerâmico assegura boa padronização e distribuição das gotas no alvo e reduz os índices de entupimento. ● ADGA: Ponta de cerâmica de alta durabilidade e resistência ao desgaste por abrasão. É uma evolução da categoria dos jatos planos convencionais. O pré-orifício mantém o equilíbrio das pressões internas, com melhores desempenhos entre 15 e 60 PSI. Produz jato plano com ângulo de abertura de 120°. O ângulo de abertura de 120° favorece trabalhos com altura mínima das barras de pulverização a 40 cm do alvo (para espaçamento de 50 cm entre porta-bicos). ● BD: Ponta de cerâmica de alta durabilidade e resistência ao desgaste por abrasão. O pré-orifício mantém o equilíbrio das pressões internas, com melhores desempenhos entre 15 e 60 PSI. Produz jato plano com ângulo de abertura de 80° ou 110°. ● ST: Ponta de cerâmica de alta durabilidade e resistência ao desgaste por abrasão. O pré-orifício mantém o equilíbrio das pressões internas, com melhores desempenhos entre 20 e 90 PSI. Produz jato plano com ângulo de abertura de 135° com inclinação de 30°, permitindo posicioná-las todas para frente ou de forma alternada na barra. O maior ângulo de abertura da categoria (135°) favorece trabalhos com altura mínima das barras de pulverização a 35 cm do alvo (para espaçamento de 50 cm entre porta-bicos). O orifício de saída cerâmico assegura boa padronização e distribuição das gotas no alvo e reduz os índices de entupimento. ● ST/D: Ponta de cerâmica de alta durabilidade e resistência ao desgaste por abrasão. O pré-orifício mantém o equilíbrio das pressões internas, com melhores desempenhos entre 30 e 75 PSI. Produz dois jatos planos com ângulos de abertura de 130° com inclinação de 40° entre eles. O jato frontal dispõe de um ângulo de ataque para melhor penetração das gotas, enquanto o jato posterior favorece melhor cobertura e distribuição na planta, em culturas de médias e grandes massas foliares. O ângulo de abertura de 130° favorece trabalhos com altura mínima das barras de pulverização a 35 cm do alvo (para espaçamento de 50 cm entre porta-bicos). Os orifícios de saída cerâmicos asseguram boa padronização e distribuição das gotas no alvo e reduzem os índices de entupimento. ● BX-AP 90º e 70º: Ponta de cerâmica de alta durabilidade e excepcional resistência ao desgaste por abrasão. O pré-orifício mantém o equilíbrio das pressões internas, tendo melhores desempenhos entre 40 e 120 PSI. Produz jato cônico vazio com ângulo de abertura de 90° (recomendada para espaçamentos entre porta-bicos de 50 cm em pulverizadores de barras) ou 70° (recomendada para espaçamentos entre porta-bicos de 35 cm em pulverizadores de barras). Em turbos pulverizadores, as diferentes combinações de ângulos de 7 Sobre a Magnojet Fundada em 1985, a Magnojet é referência nacional no desenvolvimento e fabricação de tecnologias de ponta para pulverização agrícola. Com sede em Ibaté (SP), a empresa atende todo o território brasileiro e diversos países da América Latina, oferecendo soluções inovadoras como bicos, filtros, pontas e acessórios que garantem maior eficiência e precisão nas aplicações fitossanitárias. Comprometida com a sustentabilidade e o aumento da produtividade no campo, a Magnojet investe continuamente em pesquisa, desenvolvimento e capacitação técnica, consolidando-se como parceira estratégica do agronegócio moderno. Site: www.magnojet.com.br

FONTE: https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/especial-publicitario/magnojet-v-workshop-sobre-adjuvantes/noticia/2025/08/15/tecnologia-pwm-e-selecao-de-pontas-de-pulverizacao.ghtml


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