Polícia prende três suspeitos de participação na morte de adolescente encontrada enterrada em sítio no interior de SP

  • 15/08/2025
(Foto: Reprodução)
Polícia prende três suspeitos de participação na morte de adolescente enterrada em sítio Três pessoas suspeitas de participação na morte da adolescente de 16 anos, que foi encontrada morta e enterrada no dia 28 de agosto de 2024, em um sítio em Nova Granada (SP), foram presas na tarde desta sexta-feira (15) em São José do Rio Preto (SP). O empresário Gleison Luís Menegildo, um funcionário dele e o caseiro do sítio, Cleber Danilo Partezani, foram presos temporariamente. Os mandados de prisão foram cumpridos após a polícia identificar que houve homicídio, além do crime de ocultação de cadáver. 📲 Participe do canal do g1 Rio Preto e Araçatuba no WhatsApp Durante a prisão, armas e drogas foram apreendidas na casa do empresário. À TV TEM, o advogado de defesa dos três informou que vai recorrer à Justiça e solicitar que os suspeitos aguardem a conclusão do inquérito policial em liberdade. Giovana Pereira Caetano de Almeida foi velada e enterrada em 15 de fevereiro deste ano em Votuporanga (SP), quase seis meses após o corpo ser localizado. O corpo ficou cinco meses no refrigerador porque à época a mãe pretendia cremá-lo, mas acabou desistindo. O empresário Gleison Luís Menegildo, dono do sítio, e o caseiro do imóvel, Cleber Danilo Partezani, chegaram a confessar que enterraram o corpo, mas negaram o assassinato. Eles foram presos por ocultação de cadáver, porém, soltos depois do pagamento de uma fiança de R$ 22 mil. Empresário preso suspeito de participação na morte de adolescente em São José do Rio Preto (SP) Reprodução / TV TEM Drogas e armas apreendidas na casa de empresário em São José do Rio Preto (SP) Divulgação / Polícia Civil Localização do corpo Giovana estava desaparecida desde dezembro de 2023. O corpo dela foi encontrado no dia 28 de agosto de 2024. O caso veio à tona após a polícia receber a informação de que um corpo havia sido enterrado em uma propriedade rural. Policiais foram ao local e encontraram a ossada. Segundo o primeiro relato de Gleison à polícia, Giovana, que era de São José do Rio Preto , foi até a empresa dele para uma entrevista de estágio. Em determinado momento, de acordo com a versão do suspeito, eles passaram a consumir cocaína. A princípio, a polícia também informou que o empresário e o caseiro afirmaram que tiveram relações sexuais com a vítima. Ainda conforme a versão dada pelos suspeitos à polícia, após a adolescente ter ficado sozinha em uma sala, ela teria tido um mal súbito e eles a teriam encontrado já morta. Os dois, então, teriam colocado o corpo em uma caminhonete e o levado até o sítio para enterrá-lo. Após os dois terem falado com a polícia e dado suas versões, no entanto, a defesa deles negou, por meio de nota, que tenha havido relação sexual com a garota. Também negou que eles a tenham matado e informou que o "laudo necroscópico irá confirmar que ela morreu de overdose". A defesa não comentou sobre a ocultação do corpo. Inicialmente, conforme a polícia, o dono da empresa informou não saber a identificação da vítima, mas, com a ajuda dos funcionários, ele encontrou um documento semelhante a um currículo que continha os dados da adolescente. Giovana Pereira Caetano de Almeida de 16 anos que foi encontrada morta enterrada em um propriedade rural em Nova Granada (SP) Rede social Contradições Em seguida, o então delegado do caso, Ericson Salles Abufari, deu entrevista à TV TEM, em setembro do ano passado, e falou sobre o depoimento do empresário, que contradisse alguns detalhes da primeira versão dada por ele e pelo caseiro à polícia. Conforme o delegado, Gleison relatou já ter saído com Giovana meses antes do dia em que ela morreu, depois de eles terem se conhecido por um aplicativo de relacionamento, embora as ferramentas só permitam usuários com 18 anos de idade ou mais. O empresário afirmou ter tido pouco contato com ela, mas, meses após saírem, a adolescente foi à empresa dele levar seu currículo. "O empresário informou que, há 15 meses, ele conheceu a garota em um aplicativo de relacionamento e teria saído com ela naquela época. Cerca de sete meses depois, no fim do ano, a jovem teria pedido um emprego para ele. Por isso, ele falou: 'traga seu currículo aqui que nós vamos analisar'. E foi aí que teve um novo encontro com ela, na empresa dele, em São José do Rio Preto", explicou o delegado na época. Embora tenha divulgado a informação de que o empresário e o caseiro admitiram terem tido relações sexuais com a vítima inicialmente, após coletar os depoimentos de ambos, o delegado disse, em entrevista à TV TEM, que o empresário alega que quem teve relações com Giovana foi um funcionário da empresa. O nome dele não foi divulgado. Segundo o relato de Gleison à polícia, no dia em que ela foi à empresa dele, após a entrevista de estágio, a adolescente começou a fazer uso de droga. Ele disse ter saído para comprar bebida e, quando retornou, foi surpreendido por outra situação. "Ele disse que ela chegou, eles conversaram e, em um dado momento, ela usou um cigarro de maconha. Após isso, ele teria saído para buscar uma cerveja e, quando retornou, viu um funcionário aos beijos e abraços com ela", afirmou o delegado. "Em um dado momento, esse funcionário disse que viu ela passando mal após usar cocaína que estaria na mesa, em um recipiente de remédio. Após isso, ele [empresário] disse que tentou fazer os primeiros-socorros e, como estava em desespero, acabou colocando-a na caminhonete e indo para os outros locais", continua o delegado. O empresário teria andado de caminhonete com o corpo por mais de um local até decidir enterrá-lo em seu sítio. "O empresário disse que, em um primeiro momento, em um ato de desespero, ele teria colocado o corpo dela na caminhonete e ido até o distrito de Macaúba, em Mirassolândia (SP). Ele ia colocar o corpo em um rio que existe na região, mas resolveu depois vir até Nova Granada, na propriedade rural dele. Pediu para o caseiro providenciar uma vala, pois ele teria algo para enterrar. Foi onde depositou o corpo lá e o caseiro fechou com a terra, e por lá permaneceu o corpo." Propriedade rural em Nova Granada (SP) onde a vítima foi encontrada morta Arquivo pessoal Envolvimento do caseiro Segundo a polícia, o caseiro admitiu à polícia ter ocultado o corpo a mando do empresário, com quem tem vínculo empregatício. Porém, afirmou que, após receber a determinação de abrir a vala, não sabia que o local seria usado para enterrar a vítima. "O caseiro fala que obedeceu a uma ordem do seu chefe, e que ele não havia dito se tratava de homem ou mulher a vítima, ele apenas fez a vala e depositou o cadáver", explica o delegado. Ainda conforme o caseiro, foi só após ter enterrado a adolescente que o empresário o informou de que havia um corpo no local e o ameaçou para que não avisasse a polícia. De acordo com a polícia, assim como Gleison, Cleber também negou, no depoimento, que tenha tido relações sexuais com a adolescente. Corpo de Giovana de Almeida foi achado enterrado em sítio no interior de SP Arquivo pessoal Veja mais notícias da região em g1 Rio Preto e Araçatuba VÍDEOS: confira as reportagens da TV TEM

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/noticia/2025/08/15/policia-prende-tres-suspeitos-de-participacao-na-morte-de-adolescente-encontrada-enterrada-em-sitio-no-interior-de-sp.ghtml


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